PROFESSORES DE AMONTADA E CEDRO ENTRAM DE GREVE POR PRECATÓRIOS DO FUNDEF



Os professores de Amontada, na segunda (28) na Assembleia Legislativa em audiência pública resolveram deflagrar uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 04/11 por conta da negativa do prefeito em repartir os 60% do precatório com os docentes.


Também definiram encaminhamentos como CPI na Câmara Municipal de Amontada, intervenção no município junto a PGJ do Estado; convocação do prefeito para explicar o porquê do não-pagamento, dentre outros.


Já os professores de Cedro estão em greve desde o dia 23 de outubro com a mesma reivindicação. Querem obrigar a gestão municipal a fazer a repartição do recurso com os docentes, já que o dinheiro se encontra na conta da prefeitura.

Os prefeitos podem dividir o precatório com os docentes?
Ai é que se encontra o diabo. É obvio que os professores merecem, pois se este recurso tivesse sido repassado na época (1998 a 2006) eles o teriam recebido na forma de abono. Porém...

Porém não é o que pensa o TCU e alguns Ministros do Supremo Tribunal Federal, tanto que a questão encontra-se no Supremo para que seja tomada uma decisão terminativa sobre o assunto.

Os recursos do Fundef e Fundef tem a seguinte composição: 90% é oriundo de recursos municipais e estaduais e 10% federal. No caso do recurso federal, que é este precatório, quem julga a prestação de contas é o TCU. Se o prefeito não obedecer o acórdão do TCU, tem suas contas reprovadas e pode ser condenado a devolver o recurso.

E o que diz o TCU? Diz que a lei que vincula 60% para pagamento de professores, fala em recursos anuais e este, não é anual, é extraordinário, já que não pode ser classificado como receita corrente líquida.

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