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Pensando em reduzir os impactos ambientais causados pelo plástico, alunos da rede pública de Carnaubal, no interior do Ceará, desenvolveram um canudo ecológico e sustentável a partir da cana-de-açúcar. A principal vantagem em relação ao material de plástico é ter um menor tempo de decomposição na natureza. Enquanto o tradicional pode passar centenas de anos para se decompor, o biodegradável leva de 3 a 5 meses.
Gilvânia Medeiros, professora de Biologia e gestora da Escola de Ensino Fundamental Cosme Rodrigues de Sousa, foi a responsável por orientar o projeto. “Quisemos dar uma solução viável, simples e sustentável. Pensamos em várias alternativas usando plantas da região e encontramos a cana-de-açúcar”, conta. Após isso, os alunos Antônio Robson do Carmo, Rafael França e Kaic Gomes, hoje no 9º ano, ‘botaram a mão na massa’.
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O projeto foi desenvolvido durante a maior parte do ano de 2019. Em dezembro, a equipe ficou em 1º lugar na categoria Pesquisa Júnior do Ceará Científico, ação de fomento à pesquisa nas escolas da rede pública cearense.
“Quando nosso canudo se decompõe, já fica no solo para adubar”, resume Robson, um dos alunos. "Além de estarmos ajudando o meio ambiente, estávamos nos divertindo, influenciando as pessoas e reaproveitando materiais”, acrescenta Kaic.
Os canudos são feitos com as flores da cana, conhecidas popularmente como 'pendão', que tem em média 1,20 metro. O material é cortado em pedaços de 20 cm e colocado ao sol por até 15 dias. “Essa parte da cana, que é coletada durante o corte para venda, era descartada. Agora, ganhou uma grande utilidade”, explica Medeiros. Os outros produtos utilizados são de fácil acesso: algo para cortar, régua e luvas.
Canudos plásticos
No último dia 31 de maio, entrou em vigor em Fortaleza a lei municipal que proíbe a venda e o fornecimento de canudos plásticos. A lei foi sancionada em dezembro de 2019 e estabeleceu um prazo de seis meses para adaptação de comerciantes e consumidores à nova medida. Um Projeto de Lei (PL) que tramita na Assembleia Legislativa (AL) pretende estender a proibição a todo o estado.
Essa urgência por iniciativas que gerem alternativas foram um incentivo a mais para produção dos canudos em Carnaubal. “Aqui na cidade, sugerimos a algumas lanchonetes, que apoiaram e disseram que utilizariam o canudo feito da cana”, conta a professora que orientou o projeto. Porém, ela reconhece que não possuem equipamentos e recursos financeiros para patentear a ideia e produzir em larga escala.
"Buscamos, além de divulgar esta excelente ideia, que melhora a nossa vida e a do nosso planeta, torná-la nossa”, finaliza.
Canudos plásticos
No último dia 31 de maio, entrou em vigor em Fortaleza a lei municipal que proíbe a venda e o fornecimento de canudos plásticos. A lei foi sancionada em dezembro de 2019 e estabeleceu um prazo de seis meses para adaptação de comerciantes e consumidores à nova medida. Um Projeto de Lei (PL) que tramita na Assembleia Legislativa (AL) pretende estender a proibição a todo o estado.
Essa urgência por iniciativas que gerem alternativas foram um incentivo a mais para produção dos canudos em Carnaubal. “Aqui na cidade, sugerimos a algumas lanchonetes, que apoiaram e disseram que utilizariam o canudo feito da cana”, conta a professora que orientou o projeto. Porém, ela reconhece que não possuem equipamentos e recursos financeiros para patentear a ideia e produzir em larga escala.
"Buscamos, além de divulgar esta excelente ideia, que melhora a nossa vida e a do nosso planeta, torná-la nossa”, finaliza.
Fote: G1/CE
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