Um bebê de apenas 1 ano e 1 mês e três mulheres – duas delas já identificadas, de 48 e 65 anos – morreram em um trágico acidente envolvendo um ônibus da Viação Gontijo, que despencou de uma ribanceira de aproximadamente 250 metros às margens da BR-116, em Leopoldina, na Zona da Mata. O acidente ocorreu na noite desse sábado (2/10) e, inicialmente, as autoridades mineiras informaram que oito pessoas haviam morrido, mas a informação foi retificada, na tarde deste domingo (3/10), para quatro óbitos.
Ao todo, o ônibus de turismo levava 52 passageiros, dos quais seis crianças, além do próprio motorista. Todos os envolvidos tiveram algum tipo de ferimento, mas as autoridades ainda não conseguiram detalhar a gravidade dos machucados até o fechamento desta reportagem.
Conforme a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), os passageiros mortos foram submetidos a exames de necropsia, apontando que os óbitos decorreram de politraumatismo contuso. As causas do acidente ainda serão investigadas pela perícia criminal da PCMG – que já coletou várias informações técnicas no local.
O acidente ocorreu por volta das 23h de ontem, quando chovia bastante. A região é sinuosa e conta apenas com pistas simples. Na altura do KM 776, o motorista do ônibus perdeu o controle e atravessou uma curva, caindo no barranco íngreme, e capotando em seguida.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o ônibus fazia a linha Santo Amaro (SP) a Ubatã (BA), transportando 46 adultos pagantes. Também estavam dentro do veículo – além do bebê que veio a óbito – cinco crianças e o motorista.
Os trabalhos de resgate tiveram início durante a madrugada com o empenho de 13 militares e cinco viaturas do sétimo pelotão do Corpo de Bombeiros Militar de Leopoldina.
Sobreviventes
Neste domingo (3/10), por volta das 14h20, sete militares ainda estavam no local, com duas guarnições empenhadas no resgate: uma de Leopoldina e outra de Além Paraíba. Os sobreviventes foram enviados a hospitais de pronto-atendimento em Leopoldina e Cataguases. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deram apoio ao resgate. (Fonte: Jornal Estado de Minas)