Novos dados da Pesquisa de Registros Civis divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram em que os cearenses estão casando menos e que os casamentos têm durado menos tempo.
Em 2022, o Ceará registrou 34.535 casamentos civis, o que representa um aumento de 2,8% em relação ao número de casamentos de 2021.
Entre pessoas do mesmo sexo, o número de casamentos civis aumentou 17,2% entre 2021 e 2022: de 372 casamentos para 436. A maior parte desses casamentos, cerca de 66%, foram entre mulheres.
Apesar do aumento no número de casamentos em 2021 e em 2022 - o que o IBGE atribui à flexibilização das medidas para contenção da pandemia de Covid-19 -, o número de casamento não superou a média pré-pandemia.
Entre 2015 e 2019, o Ceará tinha uma média de 41 mil casamentos anuais, mas o número ficou em 34 mil em 2022. Portanto, na série histórica, mesmo com a alta de 2021 e 2022, o estado tem apresentado uma queda no número de casamentos.
No Ceará, o índice é de 4,9 casamentos para cada 1.000 habitantes de 16 anos ou mais (idade legal para casar), o que é abaixo da média nacional, de 6 casamentos a cada 1.000 habitantes.
Os municípios cearenses que apresentaram a maior taxa de casamentos foram:
Granjeiro (17,52%)
Ipaumirim (12,89%)
Mulungu (12,53%)
Divórcios
Já o número de divórcios tem apresentado alta no Ceará. Somente em 2022 foram mais de 11 mil divórcios junto ao Poder Judiciário, um aumento de 11,6% em comparação com 2021.
Além disso, ocorreram mais de 2 mil divórcios "extrajudiciais", aqueles feitos direto no cartório, sem intervenção judicial.
Os municípios cearenses que apresentaram a maior taxa de divórcio foram:
Aratuba (1,59%)
Pacujá (1,2%)
Ererê (1,16%)
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