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Nove médicos que atuavam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri cearense, pediram demissão e não estão mais realizando atendimentos e consultas desde a última quarta-feira (4). Eles alegam atrasos salarias. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Médicos do Ceará, que está no município para acompanhar o caso das demissões e tentar negociar a situação.
De acordo com nota emitida pela Prefeitura de Juazeiro do Norte, por meio da Secretaria da Saúde, a gestão municipal aguarda repasse financeiro do Ministério da Saúde para realizar o pagamento ao Instituto Médico de Gestão Integrada (Imegi), empresa que gere a UPA e administra os salários dos profissionais. O G1 solicitou informações ao Ministério, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
Edmar Fernandes, presidente do Sindicato, afirmou que a situação se repete há pelo menos sete anos. “Já são dois meses de atraso de salário. Às vezes passa três. Nunca regulariza, sempre tem atraso e aí quando os médicos viram que a Prefeitura não tinha intenção de regularizar a situação, resolveram pedir demissão”, pontua.
As demandas dos médicos, conforme o sindicato, são “reajuste salarial e a manutenção de um médico plantonista extra para completar a escala de plantões com ocorrência de superlotação”.
A Secretaria de Saúde de Juazeiro afirmou que "está dando o apoio necessário para que os serviços à população não sejam prejudicados, inclusive com manutenção de plantonista extra no local".
O órgão também informou que as vagas de médicos plantonistas que pediram desligamento serão preenchidas por meio da contratação de substitutos. “Atendimentos estão acontecendo normalmente, com a escala do mês de dezembro completa”, completa a nota. A Secretaria não especificou quantos profissionais ainda estão atendendo na unidade.
g1/ce
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