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Em nova atualização da plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), às 17h19 desta terça-feira (5), o número de óbitos suspeitos, no Ceará, por Covid-19, doença decorrente do novo coronavírus, chegou a 230.
O Ceará tem 794 mortes confirmadas pela Covid-19, além de 11.470 casos confirmados. Os casos em investigação chegaram a 23.283. Já o total de exames laboratoriais para testagem da doença é de 31.790 e a taxa de letalidade é de 6,9%.
De acordo com a definição do IntegraSUS, óbitos em investigação são mortes oriundas de casos suspeitos que ainda estão sem diagnóstico. Desde o fim de março, segundo dados da plataforma, os dois dias com mais mortes registradas sob suspeitas, em todo o Estado, foram contabilizados nos últimos dias 2 e 4, com 30 e 31 casos, respectivamente.
Suspeitos
A Sesa informou, em nota, que o óbito entra como suspeito caso o indivíduo acometido atenda aos critérios de definição de Síndrome Gripal (SG) ou de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Nos casos de Síndrome Gripal, o paciente apresenta quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade para respirar e com início dos sintomas nos últimos sete dias.
Já em relação às crianças, conforme a Sesa, considera-se suspeita aquela morte que também apresentar obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
Em idosos, a febre pode estar ausente, deve-se também considerar critérios específicos de agravamento como sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
Já na Síndrome Respiratória Aguda Grave, é considerado o indivíduo com SG (conforme definição acima) e que apresente dispneia, desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios/rosto, ou que evoluiu para óbito por SRAG independente da internação.
Em crianças além dos itens anteriores, também são observados os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
Ainda segundo a Sesa, o tempo decorrido entre a coleta de amostra, envio ao laboratório para análise e liberação do resultado, em média é de quatro dias.
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