"O povo bota, o povo tira". Esse ditado popular é comumente utilizado para citar a avaliação daqueles que tiveram uma administração aquém do esperado, que não satisfez aos anseios do povo e então, optam por um novo projeto administrativo.
O fechamento das urnas em Croatá consagrou a vitória de Ronilson Oliveira e Márcio Onofre sobre Edilson Feliciano e Chiquinho Macedo por uma diferença de 381 votos. Esse resultado também representa a insatisfação com os quatros anos da atual gestão.
Indiscutível que a derrota do atual gestor foi um choque para muitos e principalmente para o grupo político de Edilson, “vagalume.” Os sentimentos do que aconteceu, basta se remeter as duas últimas eleições, 2016 e na suplementar 2018, quando a atual gestão conseguiu a vitória, porém, o povo decidiu mudar apostando em uma nova gestão a partir de 2021. Isso devolve ao povo uma nova esperança e a expectativa de uma nova condução.
Quatro anos depois, o grupo “vagalume” volta a sentir o sabor amargo da derrota, provando do dissabor na cadeira de prefeito. Uma administração em que não se pode negar as suas ações e avanços em determinadas áreas, no entanto, deixou pontos a desejar e que passaram pelo crivo das urnas, com o manifesto da vontade popular. Não podemos negar também a força do grupo “vagalume” onde permanece grande, pois obteve 5.405 votos na eleição do último domingo, mas não foi o suficiente para a vitória.
Para o grupo da atual gestão, o momento agora é de descanso e tentar voltar ao governo em 2024. Recompor as perdas, reconhecer os erros e a partir de agora, pavimentar o acesso do grupo de transição do seu sucessor, neste curto período de pouco mais de um mês.