A decisão de um novo lockdown em Fortaleza pegou o setor produtivo de surpresa, segundo o presidente da Fecomércio-CE, Maurício Filizola. Para ele, os empresários estão "pagando por aqueles que não fizeram o papel corretamente", referindo-se ao cumprimento dos protocolos de segurança sanitária.
"Enfatizarmos os prejuízos que poderão vir, mas a decisão cabe ao governo, se coubesse a nós, empresários, definiríamos a abertura mais extensa para evitar aglomeração e dar mais proteção aos comerciantes e clientes", afirmou, sobre o argumento usado na reunião com o governador Camilo Santana.
Os efeitos do "isolamento social rígido", como classifica o Governo do Estado, no setor ainda não foram medidos justamente porque os empresários não esperavam por uma decisão como esta, segundo afirmou o presidente da Fecomércio-CE. Mas impactos sobre o faturamento e, consequentemente, sobre a arrecadação e os empregos devem existir.
Filizola ainda mencionou a necessidade de apoio a empresários, como o que ocorreu no setor de eventos, e lamentou o período de 14 dias para aqueles que ainda se recuperam da crise.
O POVO Online
Tags
CEARÁ