CPI INVESTIGA SUPOSTO DESVIO DE MERENDA ESCOLAR EM MUNICÍPIO CEARENSE

 




O suposto desvio de verbas da merenda escolar em contrato milionário em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, começou a ser investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta nesta segunda-feira (17). O prefeito do município, Bruno Barros Gonçalves (PL), é investigado por suspeita de desviar merenda escolar em contrato de R$ 4 milhões.


A investigação da compra milionária de alimentos para escolas foi aberta pela Câmara Municipal do Município, com nove votos favoráveis e três contrários. A Casa também é responsável pela CPI aberta nesta segunda, além de uma comissão processante. A Prefeitura de Aquiraz informou, em nota, que já esperava a abertura da CPI por parte dos vereadores da oposição da atual gestão. 


A CPI é formada por três vereadores e o alvo da investigação é um contrato de R$ 4 milhões firmado pela prefeitura do município com uma empresa, em 2021, para fornecimento de merenda escolar. A comissão processante é a única que tem o poder de cassar ou afastar o prefeito do cargo, caso as fraudes sejam comprovadas.


A denúncia aponta para supostos desvios entre o que teria sido comprado e o que foi efetivamente entregue, como, por exemplo, quase cinco toneladas de carne em dezembro de 2021 — período tradicionalmente de férias escolares. Os documentos apontam ainda notas fiscais duplicadas emitidas pela empresa contratada; algumas repetem a quantidade e o peso de frutas e vegetais; todas com o mesmo valor.

Veja íntegra do posicionamento da Prefeitura de Aquiraz sobre investigação:


“A Prefeitura de Aquiraz já esperava a abertura da CPI por parte dos vereadores da oposição da atual gestão. Reiteramos o nosso compromisso com a população aquirazense e a Câmara Municipal de Vereadores para esclarecer aos questionamentos oriundos da comissão parlamentar. Inclusive, a Prefeitura já havia determinado uma auditoria completa e rigorosa para apurar os fatos do que realmente aconteceu. Esperamos que a situação seja rapidamente esclarecida e estamos certos que iremos provar, mais uma vez, que esse movimento não passa de perseguição política como já aconteceu em gestões anteriores em Aquiraz”.



g1/ce

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