No Brasil, 11,4 milhões de pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever uma carta simples – o equivalente a 7% da população nessa faixa etária. No Ceará, porém, esta porcentagem é o dobro: 14,1% dos cearenses com 15 anos ou mais, cerca de 987 mil pessoas, não sabem ler nem escrever, a quinta maior taxa de analfabetismo do país.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados colhidos no Censo Demográfico 2022.
Em 2022, conforme os números do instituto, 85,9% dos cearenses com 15 anos ou mais sabiam ler e escrever. Os resultados do censo mostram que, nos últimos 30 anos, o Ceará vem registrando um aumento progressivo das taxas de alfabetização em todas as faixas etárias.
Apesar da melhoria no quadro, a taxa de analfabetismo do Ceará só é menor que os seguintes estados:
Alagoas: 17,7%
Piauí: 17,2%
Paraíba: 16,0%
Maranhão: 15%
Ceará: 14,1%
A pesquisa mostra que as mulheres tendem a apresentar melhores índices de alfabetização que homens. Em 2022, o percentual de mulheres no Ceará que sabiam ler e escrever era 88%, enquanto o de homens era 83,5%. Conforme o IBGE, essa vantagem das mulheres se repete em todas as faixas etárias analisados.
De acordo com o IBGE, 73,58% das pessoas com 15 anos ou mais do município de Croatá são alfabetizadas.
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