MAIS MISÉRIA, MAIS FOME: 2 MILHÕES DE FAMÍLIAS CAÍRAM NA EXTREMA POBREZA NOS ÚLTIMOS ANOS



Pelo menos 2 milhões de famílias brasileiras tiveram a renda reduzida e caíram para a extrema pobreza entre janeiro de 2019 e junho deste ano. Os dados são do Cadastro Único do governo federal, o chamado CadÚnico, que aponta para um aumento mês a mês de pessoas na miséria desde novembro de 2020.


Em dezembro de 2018, durante o governo Michel Temer (MDB), eram 12,7 milhões na pobreza extrema. Dois anos e meio depois e com Jair Bolsonaro na Presidência, esse número chegou a 14,7 milhões em junho de 2021.


Família em extrema pobreza é aquela com renda per capita de até R$ 89 mensais. Em regra, são pessoas que vivem nas ruas ou em barracos e enfrentam insegurança alimentar recorrente.


O CadÚnico, como também é chamado, é o conjunto de informações oficiais do governo federal sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza. É com base nas informações dele que famílias têm acesso a programas e benefícios sociais, como o Bolsa Família, por exemplo.


O número de junho, por sinal, é o maior de famílias na miséria desde o início dos registros disponíveis do Ministério da Cidadania —a partir de agosto de 2012— e representa 41,1 milhões de pessoas. Há ainda 2,8 milhões de pessoas na pobreza, ou com renda per capita de R$ 90 a R$ 178 mensais.


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